Quase 40% da população brasileira enfrenta uma realidade dolorosa: a presença constante de dores crônicas. Isso significa que quatro em cada dez brasileiros sofrem com esse tipo de condição persistente, que persiste por mais de três meses. Uma recente pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED) trouxe à tona esses alarmantes dados.
A dor crônica é um problema que assola não apenas o Brasil, mas também o resto do mundo. Entre as principais causas desse desconforto prolongado estão as questões relacionadas à coluna vertebral, encabeçando a lista. Em seguida, encontramos as dores de cabeça e as dores associadas a doenças cancerígenas. Além disso, muitos pacientes sofrem de dores crônicas nas articulações, decorrentes de doenças reumáticas.
Surpreendentemente, o inverno parece agravar ainda mais essa situação. Durante essa estação fria, aqueles que lidam com a dor crônica enfrentam desafios extras. O frio intenso faz com que as pessoas se contraiam involuntariamente e fiquem tensas, o que pode resultar em mais tensão muscular e, consequentemente, em um aumento da dor. A prática de exercícios físicos tende a diminuir nessa época do ano, e os tecidos musculares contraem-se ainda mais. Além disso, as pessoas adotam posturas curvadas para se protegerem do frio, o que agrava o quadro.
É crucial destacar a importância de não abandonar as atividades físicas durante o inverno. Aquecer adequadamente antes de qualquer exercício e utilizar roupas que conservem o calor corporal são medidas indispensáveis para lidar com a dor crônica. Também é recomendável programar as atividades para os horários mais convidativos, como pela manhã, aproveitando a presença do sol. Essas precauções podem ajudar a minimizar o impacto negativo do inverno e proporcionar algum alívio para aqueles que enfrentam dores crônicas diárias.
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